São Tomé e Príncipe


Domingos Lopes da Costa
17 Mar 2021

Domingos Lopes da Costa

Chamo-me Domingos Lopes da Costa. Tenho só o ape- lido do meu pai. A minha mãe era a Rosinda Mendes. Estou muito velho. Nasci em 1940. Vim no contrato em 1965 no paquete Kwanza. Era um barco de guerra alemão que ficou pertence do Estado português. Trouxe muitos cabo-verdianos para São Tomé e Príncipe. Vim para cá porque não havia trabalho em Cabo Verde. Apesar...

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Atanaldo da Veiga
17 Mar 2021

Atanaldo da Veiga

O meu nome é Atanaldo da Veiga. Nasci a 10 de novembro de 1944, na Calheta. Vim para Omeses. Corria o ano de 1963. Vim para São Tomé e Príncipe com 18 anos e alguns meses. Não tinha necessidade de vir trabalhar como contratado nestas roças mas, junto com os colegas, vim à aventura. Coisas de juventude! Quando tinha dois anos de idade, fui para...

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Agostinha Lopes Vaz
17 Mar 2021

Agostinha Lopes Vaz

Nasci na vila do Tarrafal, em Santiago. Não sei o ano em que nasci e tam- bém não sei quantos anos tenho. Vim para cá ainda garota. Trabalhava no contrato de branco. Depois voltei a Cabo Verde e, pouco tempo depois, fiz novo contrato e voltei. Pari cinco filhos aqui em São Tomé e Príncipe e não voltei mais a Cabo Verde. No tempo do...

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Daniel Tavares de Pina
17 Mar 2021

Daniel Tavares de Pina

Nasci na ilha do Príncipe a 7 de Maio de 1966. Sou filho de pais cabo-verdianos. Tal como tantos outros que Ncabo-verdianas, o facto é que nasci em São Tomé e Príncipe.aqui estão, sou são-tomense, pois apesar de ter raízes O meu pai partia pedra no Príncipe e a minha mãe vendia peixe. Era frequente ela vir até São Tomé vender peixe. De- pois resolveram...

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Paula Maria Fonseca Tavares
17 Mar 2021

Paula Maria Fonseca Tavares

Chamo-me Paula Maria Fonseca Tavares. Os meus pais são de Santiago, Cabo Verde, mas eu já nasci aqui, na roça Diogo Vaz, em 1969. Nesta roça havia uma grande comunidade de cabo-verdianos que tinham sido contratados para trabalhar na agricultura. A grande maioria deles já faleceu. Restam agora uns poucos, que já estão velhos. Atualmente, a comunidade é formada essencialmente pelos seus descendentes. Quando tinha...

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Alexandre Mendes Pereira
17 Mar 2021

Alexandre Mendes Pereira

Nasci em 1983, sou filho de cabo-verdianos e como tal tenho nacionalidade cabo-verdiana mas, não vou votar para mais eleições em Cabo Verde. Os filhos dos cabo-verdianos que estão em São Tomé e Príncipe são vistos em Cabo Verde como meros números para as eleições. Não temos qualquer apoio dos poucos políticos que vêm cá pedir o nosso voto. Gostava de conhecer o Presidente da...

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Soltar as amarras do passado
17 Mar 2021

Soltar as amarras do passado

Sou filho de cabo-verdianos contratados que chegaram a São Tomé e Príncipe nos finais dos anos cinquenta. Eu e os meus 13 irmãos nascemos todos aqui. Antes da Independência Nacional, levávamos uma vida normal, igual à de tantos outros serviçais que trabalhavam e viviam na então denominada roça Rio D’Ouro. Naquele tempo, embora ainda sob o jugo colonial, viviam-se os dias finais do colonialismo e, como tal, as coisas...

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O fim da inevitabilidade
17 Mar 2021

O fim da inevitabilidade

A situação a que se remeteram os cabo-verdianos contratados e os seus descendentes em São Tomé e Príncipe é algo que, à primeira vista, confunde e se confunde. A aceitação tácita dos condicionalismos pelos quais se pauta a vida destas comunidades é algo que não deixa ninguém indiferente. Vivem com o possível e não ambicionam outro estado que não aquele que sempre conheceram. Não é...

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