Personalidade


Ildo Lobo – A voz de ouro de Cabo Verde
18 Ago 2016

Ildo Lobo – A voz de ouro de Cabo Verde

Um homem de palco, de coração grande e que, com a sua voz inimitável, homenageou a música tradicional de Cabo Verde. Nascido em Pedra Lume, na Ilha do Sal, Ildo Lobo viria a tornar-se, com apenas 19 anos de idade, vocalista do grupo Os Tubarões. Esta relação, que iria durar mais de vinte anos, viria a marcar-lhe a carreira. Foi uma simbiose raramente repetível que fez com que Os Tubarões se tornassem o grupo musical com maior longevidade em Cabo Verde. Neles, a música cabo-verdiana viria a conhecer novos caminhos. Em 1996, lançou o seu primeiro CD a solo, a que se seguiram outros dois, num verdadeiro tributo à essência e à pureza da música cabo-verdiana. Morreu, prematuramente, a 20 de outubro de 2004 deixando-nos uma carreira musical repleta de sucessos. Será, para sempre, recordado como a Voz de Ouro de Cabo Verde.


Natalina Fonseca — Professora por vocação, católica por convicção
16 Ago 2016

Natalina Fonseca — Professora por vocação, católica por convicção

Natalina Maximiano Fonseca é natural da Ribeira Brava, em São Nicolau. Durante 37 anos foi professora na vila. O gosto que sempre teve pelo ensino, fez com que muitas das centenas de crianças que passaram na sua sala de aula sejam hoje pessoas mais instruídas, humanas e interventivas. Com o marido emigrado na Holanda, repartiu-se entre o ensino e a educação dos seus cinco filhos. Atualmente, já aposentada, vive com o marido uma vida dedicada ao apoio social e à vida religiosa.


SUCLA — Há setenta anos a criar riqueza em São Nicolau
16 Ago 2016

SUCLA — Há setenta anos a criar riqueza em São Nicolau

É um dos grandes impulsionadores do desenvolvimento do Município do Tarrafal. A fábrica de conservas que geriu durante décadas é uma referência da indústria nacional e fonte de criação de riqueza para toda a ilha de São Nicolau. Quando olha para o percurso percorrido, Jack Pinheiro sente-se satisfeito com os resultados do esforço e dedicação que sempre colocou no desenvolvimento da SUCLA - Sociedade Ultramarina de Conservas, Lda. Apesar das dificuldades da economia atual, da concorrência desleal vinda do exterior e da escassez de peixe que atualmente se regista nos mares de Cabo Verde, o proprietário das conservas Cadório sente-se orgulhoso e realizado ao passar o testemunho às gerações mais jovens.


António da Cruz – O “tocador” de São Nicolau
16 Ago 2016

António da Cruz – O “tocador” de São Nicolau

António nasceu no dia de Santa Cruz, na zona do Palhal, no Tarrafal de São Nicolau. Por esse facto, seria batizado António da Cruz. Ainda muito jovem, acompanhou a madrasta até São Vicente. Foi na pequena aldeia piscatória do Calhau, na costa leste daquela ilha, que António da Cruz iria passar toda a sua juventude. Foi também por lá que viria a descobrir a sua imensa paixão pela música. O seu pai era tocador. Os quatro tios também. António tinha a música a correr-lhe pelas veias. Sempre que podia, o jovem Da Cruz fugia para junto dos tios. A música enfeitiçava-o.


Corsino Fortes — “O segredo do sucesso dos cabo-verdianos é a ideia universalista que têm do mundo”
12 Ago 2016

Corsino Fortes — “O segredo do sucesso dos cabo-verdianos é a ideia universalista que têm do mundo”

Corsino António Fortes nasceu a 14 de fevereiro de 1933 na cidade do Mindelo, São Vicente. Em 1966 licenciou-se em direito pela Universidade de Lisboa. Exerceu até 1975 o cargo de delegado do Ministério Público e juiz de direito em Angola. Entre 1975 e 1981, Corsino Fortes foi embaixador de Cabo Verde em Portugal, estendendo a sua missão junto dos Governos de Espanha, França, Itália,...

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Semear para mais tarde se colher
11 Ago 2016

Semear para mais tarde se colher

José Domingos Lopes nasceu na Ilha Brava em 1939. Até completar os dezoito anos, o jovem José teve de se contentar com o pouco que a Brava lhe proporcionava. A ambição e vontade de vencer na vida já lhe corriam no sangue. A família tinha tradição de emigração, e José Domingos ansiava a oportunidade de fazer o mesmo. Depois foi conhecer outros destinos. Tal como a maioria dos bravenses, escolheu os Estados Unidos da América. Aí tornou-se marinheiro mercante. Nas suas viagens, correu o mundo. O sonho de construir o seu próprio veleiro perseguiu-o durante anos. Reuniu forças e motivação e, durante 24 longos anos, deu corpo, com as suas próprias mãos, ao sonho da sua vida. Ele próprio trouxe o "Senhora do Monte", um veleiro com 76 pés de comprimento, desde New Bedford até à Brava, numa viagem de cinco semanas com escala nos Açores e nas Ilhas Canárias. Forte opositor do regime colonial, cooperou ainda na Luta de Libertação Nacional. Abraçou a política ativa tornando-se Deputado Nacional pela Ilha da Brava. Atualmente vive na casa que foi dos seus avós, no coração da Brava. Sente-se hoje em dia um homem feliz e realizado.


Isildo Armando da Silva — Unir os bravenses em torno do desenvolvimento
09 Ago 2016

Isildo Armando da Silva — Unir os bravenses em torno do desenvolvimento

Isildo Armando da Silva nasceu na Ilha do Fogo em 1947. Aos onze anos de idade abandonou a sua ilha natal e foi estudar para Santiago, onde viveu até completar os seus estudos médios. Depois, partiu para Portugal onde se licenciou em Engenharia Agrónoma e Ciências Agrárias. Regressou a Cabo Verde e, a par com as ciências agrárias, desenvolveu uma fervorosa militância clandestina no PAIGC. A luta pela independência de Cabo Verde levá-lo-ia, em 1972, a ter de fugir do país sob pena de vir a ser preso por acusação de subversão ao regime. Após a Independência Nacional, Isildo Silva regressa a Cabo Verde, contudo, contrariamente ao que previa, em vez de continuar a sua carreira como engenheiro agrónomo, foi destacado para os quadros da Polícia Nacional. Posteriormente, como Delegado do Governo, integrou uma comissão de serviço na Ilha Brava, experiência que o viria a marcar para toda a vida.


Arménio Vieira — Ensaio sobre um hipotético romance autobiográfico
29 Jul 2016

Arménio Vieira — Ensaio sobre um hipotético romance autobiográfico

Arménio Vieira é uma das vozes mais expressivas e imaginativas de Cabo Verde. O seu talento literário firmou-se na poesia, no entanto, foi na prosa que ficou mundialmente famoso quando, em 2009, foi distinguido com o Prémio Camões, um dos mais altos galardões da literatura portuguesa. Esta entrevista, contada na primeira pessoa, relata apenas uma fração do percurso de vida deste ilustre cabo-verdiano. Os estudos na Cidade da Praia e em São Vicente, o serviço militar em Portugal, as noites de Angola e as paixões incontroladas, são-nos descritos em tom irónico e efusivamente satírico. Os preâmbulos e bastidores do Prémio Camões e as deambulações sobre os grandes acontecimentos globais contemporâneos são, na voz do escritor, narrados com mestria e sedução. O seu discurso metafórico e universalista recorre frequentemente à história universal na transmissão dos seus pensamentos, o que lhe confere uma autenticidade irrevogável e castradora de argumentos e teses alheias.


Lígia Dias Fonseca — Dedicação e trabalho em prol do bem-estar social
28 Jul 2016

Lígia Dias Fonseca — Dedicação e trabalho em prol do bem-estar social

Lígia Dias Fonseca nasceu em Moçambique, na cidade da Beira, em 1963. O seu pai, político e conceituado advogado moçambicano, cedo lhe incutiu os valores pelos quais se havia de reger ao longo da vida e com os quais adotou como uma forte consciência política do papel que os cidadãos desempenham na sociedade. Em 1976, devido às conturbadas condições políticas, a família abandona Moçambique e instala-se...

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Zéca di Nha Reinalda  – O “Rei do Funaná”
23 Mai 2014

Zéca di Nha Reinalda – O “Rei do Funaná”

[su_spacer] A história de vida de Emanuel Dias Fernandes, ou Zéca di Nha Reinalda, mistura-se com a história do funaná de Santiago. Quer o ouçamos cantar nos bailes de conjunto ou nas dezenas de discos que gravou, o “Rei do Funaná” continuará a servir de inspiração a toda uma geração que, através do funaná, encontrou uma forma de se emancipar e exprimir. Aos 56 anos...

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